MALAQUIAS - Mensageiro da Aliança (Parte I)

Escrito em 07/03/2021
Pr. Carlos Jefferson


 
LEITURA BÍBLICA: Ml 1.1-5
Introdução : 
O período em que Malaquias profetiza é de frieza espiritual e de culto insincero. Há certo ritual mas não há vida alguma. O culto que está sendo prestado agrada a aos homens, mas conforme demonstra o profeta, desagrada a Deus."                                                                        Pr Isaltino Gomes Filho.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
1. Deus deseja um culto onde o Seu amor seja a plataforma
1.1. Deus usa seu profeta como ultima instância para atrair o povo à Adoração apesar do contexto de adversidades (Ml 1.1); "A Mensagem tinha um peso para o profeta, para o povo e para Deus: é pesada (or. hebraico masâ), não é palatável ou azeitada, fácil de ouvir. Precisamos recuperar o peso da Palavra de Deus em nossas vidas se quisermos restauração da apostasia. Hernandes Dias Lopes. vide Hb 2.1-4; 5.11-6.1a;
 
1.2. Deus tem em vista renovar a Israel na visão de que sua eleição incondicional e amorosa é suficiente para lhes permitir os benefícios prometidos na Aliança (v.2; Dt 4.37; Rm 9.13);
 
1.3. Uma percepção errada sobre a eleição trouxe para Israel uma presunção (falsa modéstia; julgamento baseado na aparência) espiritual e um cinismo social e moral que questionava a verdade da vida com Deus em detrimento de uma qualidade de vida funcional (v3-4);
 
1.3.1. A vida com Deus está em que a anulação da condenação meritória do pecado prevaleceu antes da medida das bençãos. Vide  verbo aborrecer  relacionados à Esaú: sua história registra alguém que deliberou abandonar a Deus e as coisas de Deus e foi, retribuido justificadamente por isso ( idem; Sl 5.5; Is 61.8; Am 2.15; Mt 2.16; Hb 12.16-17);
 
1.4. A visão correta do amor de Deus revela sua imerecida ação por nós ao trazer restauração enquanto que outros até melhores ou mais capacitados do que nós receberam apenas o que mereceram, como os descendentes de Esaú. "...os ... de Esaú receberam merecidamente o juízo de Deus e os descendentes de Jacó receberam imerecidamente o amor de Deus" - Merril F. Unger; (idem; 2Co 5.21-BKJ- Deus fez aquele que não tinha pecado oferta pelo pecado de todos nós);
 
1.5. Conclusão: Um culto onde o amor de Deus não é o fundamento essencial, a religiosidade se deturpa em apostasia espiritual pela justiça própria. Somente no amor de Deus a oferta tem o seu reconhecido valor, o sacerdote encontra o verdadeiro significado para sua vocação ministerial diante do povo e Deus é glorificado entre oso homens. O amor de Deus não é uma propriedade do povo eleito mas o povo eleito só é reconhecido quando expressa o amor de Deus. (Ml 1.6-2.9; Is 43.23- 44.5; 1Tm 6.15-16).                             
Notas:
Reconciliação: sinônimo original de palíndromo, ou seja, ‘ligação no mesmo sentido aqueles que correm em sentido oposto’, ex. osso;
Coração (v.20): original ‘splagchna’, ou seja, relativo aos rins, pulmões, o homem interior). O estíulo que Paulo esperava de Filemon, agora, era o mesmo que ele gerava nos outros; o bem estar de Onésimo tocava o bem estar de toda a comunidade cristã local. Veja o comentário de Alexander Maclaren sobre o verso: “A união com Cristo elimina o egoísmo, e faz os homens sentirem prontamente as tristezas e alegrias alheias como se fossem deles mesmos, segundo o modelo daquele que fez dEle mesmo o caso dos fugitivos de Deus. Isso facilita o serem solicitados, prontos a perdoar os outros.”